18 de abril de 2010

O Sistema de arquivos da Sun - ZFS

Este capítulo aborda algumas das principais diferenças existentes entre o ZFS e os sistemas de arquivos tradicionais. Compreender essas diferenças-chave pode ajudar a diminuir os mal-entendidos ao trabalhar com ferramentas tradicionais na interação com o ZFS.





Granularidade do sistema de arquivos ZFS
Tradicionalmente, os sistemas de arquivos eram limitados por um dispositivo para que os sistemas de arquivos em si fossem limitados pelo tamanho do dispositivo. A criação e recriação de sistemas de arquivos tradicionais, devido às restrições do tamanho, exigem muito tempo e são muitas vezes difíceis. Os produtos tradicionais de gerenciamento de volume ajudaram a gerenciar este processo.


Por não estarem limitados a dispositivos específicos, os sistemas de arquivos ZFS podem ser criados rápida e facilmente, semelhante à criação de diretórios. Os sistemas de arquivos ZFS crescem automaticamente dentro do espaço alocado para o pool de armazenamento.


Em vez de criar um sistema de arquivos, como o /export/home, para gerenciar vários subdiretórios de usuários, você pode criar um sistema de arquivos por usuário. Além disso, o ZFS oferece uma hierarquia de sistemas de arquivos para que você possa configurar e gerenciar facilmente vários sistemas de arquivos, aplicando as propriedades que podem ser herdadas pelos sistemas de arquivos contidos na hierarquia.


Para ver exemplos da criação de uma hierarquia de sistemas de arquivos, consulte Criando uma hierarquia de sistemas de arquivos ZFS.




Contagem de espaço do ZFS
O ZFS está baseado no conceito de armazenamento por pool. Ao contrário dos típicos sistemas de arquivos, que são mapeados para armazenamentos físicos, todos os sistemas de arquivos ZFS de um pool compartilham o armazenamento disponível no pool. Desse modo, o espaço disponível relatado por utilitários como o df podem alterar mesmo quando o sistema de arquivos está inativo, já que outros sistemas de arquivos do pool consomem e liberam espaço. Observe que o tamanho máximo do sistema de arquivos pode ser limitado pelo uso de cotas. Para obter mais informações sobre as cotas, consulte Definindo cotas em sistemas de arquivos ZFS. O sistema de arquivos pode ter espaço garantido através de reservas. Para obter mais informações sobre as reservas, consulte Definindo reservas nos sistemas de arquivos ZFS. Esse modelo é semelhante ao modelo de NFS, no qual vários diretórios são montados a partir do mesmo sistema de arquivos (considerar /home).


Todos os metadados no ZFS estão alocados dinamicamente. A maioria dos outros sistemas de arquivos pré-alocam muitos de seus metadados. Conseqüentemente, é exigido para esses metadados uma quantidade imediata de espaço na criação de sistemas de arquivos. Esse comportamento denota também que o número total de arquivos suportado pelos sistemas de arquivos é predeterminado. Por alocar seus metadados conforme precisa deles, o ZFS não requer quantidade de espaço inicial e o número de arquivos está limitado somente pelo espaço disponível. A saída do comando df -g não deve ser interpretada da mesma forma para o ZFS e para outros sistemas de arquivos. Os arquivos totais relatados são somente uma estimativa baseada na quantidade de armazenamento disponível no pool.


O ZFS é um sistema de arquivos transacional. A maioria das modificações do sistema de arquivos é incorporada dentro de grupos transacionais e é enviada ao disco assincronicamente. Antes de serem enviadas ao disco, essas modificações são denominadas alterações pendentes. A quantidade de espaço usado, disponível e referenciado pelo arquivo ou sistema de arquivos não considera as alterações pendentes. As alterações pendentes são consideradas em geral depois de alguns segundos. Mesmo realizando uma alteração no disco usando fsync(3c) ou O_SYNC, não se garante necessariamente que as informações sobre o uso do espaço sejam atualizadas imediatamente.


Para obter detalhes adicionais sobre o consumo de espaço ZFS reportado pelos comandos du e df , consulte o seguinte link:

http://opensolaris.org/os/community/zfs/faq/#whydusize






Comportamento por espaço excedido
Os instantâneos de sistemas de arquivos são baratos e fáceis de criar no ZFS. Os instantâneos serão provavelmente comuns nos ambientes ZFS. Para obter mais informações sobre os instantâneos do ZFS, consulte o Capítulo 7Trabalhando com instantâneos e clones do ZFS.


A presença de instantâneos pode provocar alguns comportamentos inesperados ao tentar liberar espaço. Normalmente, com as permissões apropriadas, você pode remover o arquivo de todo o sistema de arquivos, o que resulta em mais espaço disponível no sistema de arquivos. No entanto, se o arquivo a ser removido existir no instantâneo do sistema de arquivos, então nenhum espaço é liberado com a exclusão do arquivo. Os blocos usados pelo arquivo continuam a ser referenciados a partir do instantâneo.


Como resultado, a exclusão do arquivo pode consumir mais espaço em disco, pois uma nova versão do diretório precisa ser criada para refletir o novo estado do espaço de nome. Este comportamento significa que você pode ter um ENOSPC ou EDQUOT inesperado ao tentar remover o arquivo.




Montando sistemas de arquivos ZFS

O ZFS destina-se a diminuir a complexidade e a facilitar a administração. Por exemplo, com sistemas de arquivos existentes você deve editar o arquivo /etc/vfstab sempre que um novo sistema de arquivos for adicionado. O ZFS eliminou essa necessidade montando e desmontando automaticamente os sistemas de arquivos de acordo com as propriedades do conjunto de dados. Você não precisa gerenciar as entradas do ZFS no arquivo /etc/vfstab.


Para obter mais informações sobre a montagem e o compartilhamento de sistemas de arquivos ZFS, consulte Montando e compartilhando sistemas de arquivos ZFS.




Gerenciamento de volume tradicional
De acordo com o descrito em Armazenamento de ZFS em pool, o ZFS dispensa a necessidade de usar um gerenciador de volumes diferente. O ZFS opera em dispositivos básicos, de modo que é possível criar um pool de armazenamento constituído de volumes lógicos, tanto no software quanto no hardware. Essa configuração não é recomendada, já que o ZFS funciona melhor quando usa dispositivos físicos básicos. O uso de volumes lógicos pode prejudicar o desempenho, a segurança, ou ambos, e deve ser evitado.

O sistema de arquivos da Apple

Todos que já andaram formatando discos por aí afora, alguma vez se depararam com termos como Mac OS Extended, Journaled, HFS, Unix File System etc. Cada termo desses descreve uma complexa estrutura que rege nossos computadores, que recebe o nome de Sistema de Arquivos.


Quando eles lançaram o desafio de escrever sobre isso, resolvi pesquisar um pouco mais a fundo pela Internet — fugindo de artigos de Wikipedia — para tentar não deixar dúvidas ou lacunas na informação que vocês estão prestes a absorver. Ao longo de anos dissecando computadores, sempre temos como explicar “mais ou menos” qual é o conceito de cada formato. Contudo, é bastante difícil saber precisamente como atuam e para que servem essas siglas, ao serem aplicadas aos nossos hard-disks e outros tipos de mídia. Preparados para a pílula vermelha?


OK, também não é para tanto. Mas se para ler este artigo, que já tem um bom tamanho, há que ter bastante paciência e concentração, imaginem buscar todas as informações disponíveis sobre sistemas de arquivos e filtrá-las! Não pode faltar força de vontade para ler tudo. Basicamente este texto trata de um formato em especial comparado com alguns outros: o HFS+ (Hierarchical File System plus, ou sistema de arquivos hierárquico estendido). Ele é a atualização do HFS, apresentado em 1985 pela Apple e usado por anos em seus sistemas operacionais.


O HFS+ também é conhecido como sistema de arquivos Mac OS X Extended, e supera o formato HFS em vários quesitos: pode trabalhar com endereços de bloco de arquivos de até 32bits, contra 16bits do sistema anterior; aceita nomes de arquivos com até 255 caracteres, em vez de apenas 31; tem formato de nome de arquivo Unicode, em vez do já antiquado MacRoman; e entre outros, o que mais gosto, que é a possibilidade de lidar com arquivos de até 8EB (Exabytes)! Para se ter uma idéia, um Exabyte dá mil Petabytes, um milhão de Terabytes, ou um bilhão de Gigabytes. Acredito que os editores de vídeo não teriam problemas para gravar seus clipes com esse formato…


Apesar disso, existe uma pequena diferença entre “poder” e “ser”. O formato NTFS que existe nos Windows NT, XP, 2003 e Vista, por exemplo, alcança o dobro esse valor como máximo tamanho de um único arquivo. Por outro lado, a implementação real só permite um limite de quase 16TB, ou aproximadamente 16.000GB. Isso dá um banho de água do Oceano Ártico nos antigos FAT16 e HFS. O limite de tamanho de arquivos para estes é de 2GB.


Podemos ver em que formato se encontra qualquer disco conectado a um Mac através do atalho de teclas Command-I sobre o mesmo. No caso do nosso querido sistema X, a opção de formato HFS+ já existe há algum tempo, então é provável que apareça a designação Mac OS X Extended no local onde indica o respectivo formato.



Além disso, ainda há outros termos. Por exemplo, quando vamos formatar um disco com o Disk Utility, vemos as seguintes opções:


  • Mac OS Extended (Journaled): de acordo com a Apple, o formato journaled foi apresentado no OS X 10.2.2 Server, e sua função é aumentar a segurança quanto ao armazenamento de dados, no que diz respeito a evitar falhas de integridade em casos extremos. Um disco com essa característica mantém registro de todas as suas atividades, e em caso de instabilidade ou travamento do sistema, esse registro — um journal, que pode ser entendido como “relatório” — é usado para restaurar o estado do sistema ao que tenha sido gravado, depois do reinicio do sistema. Conceito muito parecido ao rollback em Banco de Dados.

  • Mac OS Extended: é possível ter um disco HFS+ sem a opção de journaling. Também se pode desabilitar essa função, através de comandos via Terminal, para quem precise ganhar desempenho em computadores mais lentos. O risco de perda de dados aqui é maior que na opção anterior.

  • Mac OS Extended (Case-sensitive, Journaled): combinação da primeira opção, respeitando as diferenças entre maiúsculas e minúsculas. Algo parecido com o que acontece no UNIX.

  • Mac OS Extended (Case-sensitive): igual ao anterior, só que sem journaling.

  • MS-DOS (FAT): seria o FAT32, da Microsoft. Formatar um disco com essa especificação garante compatibilidade integral entre quaisquer sistemas operacionais, porém há a limitação de tamanho de arquivos a 4GB, o que pode ser um problema para editores de vídeo e outras pessoas que trabalhem com arquivos de tamanho grande. Também um problema para quem lida com imagens de DVD-DL, já que o dual-layer consiste exatamente em levar o tamanho de um DVD normal a quase 8,5GB.


Tirando a opção MS-DOS (FAT), todas as outras são algum tipo de HFS+, e ainda havia uma opção UFS (UNIX File System), para quem quisesse, por alguma razão, usar o formato do sistema UNIX. O journaling é sempre aconselhado, por aumentar a segurança na manipulação de dados, e diminuir o risco de perdas em caso de que o computador pare de funcionar, trave ou fique sem energia elétrica, por falta de luz, por exemplo.


Hoje em dia, para quem precise trabalhar com arquivos muito grandes, eu recomendaria o uso do formato HFS+ Journaled para qualquer disco, mesmo que ele seja utilizado depois em computadores com Windows. Existe um programa muito bom da MediaFour, chamado MacDrive, que é pago, mas pela função que tem, até sai barato. Permite ver e trabalhar com qualquer disco, dentro do Windows, com formatos HFS e HFS+, em todas as variações. Isso garante a possibilidade de abrir arquivos maiores que 4GB de tamanho nos sistemas operacionais da Microsoft e da Apple, sem qualquer problema.


Há que lembrar sempre que, de modo nativo, o Mac OS X não consegue permitir acesso completo a arquivos em discos com formato NTFS, usado nos Windows 2000, XP e Vista. Creio que também há soluções para isso, apesar de que eu não conheço nenhuma de fácil uso e que funcione de modo parecido ao MacDrive. Talvez algum dia HFS+ e NTFS se comuniquem, como já acontece com o formato da Apple e o FAT32.

17 de abril de 2010

Alterando DNS no Windão

DNS – Domain Name Server, ou em bom português, servidor de nomes de Domínios. Este servidor executa uma função primordial para nós, usuários de internet.

Basicamente, os computadores ligados em rede precisam saber onde os outros computadores estão para “conversar” com eles. Quando você digita g1.globo.com, o seu computador precisa saber onde está e como chegar neste site. Só que a rede TCP é baseada em endereços numéricos, os chamados IPs. O DNS é responsável por traduzir para o computador o “nome” g1 no “domínio” globo.com indicando para o computador qual o IP que ele deve se conectar.

Se o servidor DNS para de funcionar, ou tem algum tipo de falha em sua atualização – que me parece o caso dos usuários que reportaram problemas de navegaçã – o computador não sabe como chegar em determinados sites.

Programas como o Live Messenger continuam operando, pois navegam diretamente usando o endereço IP.

Mas, como contornar o problema em uma situação como estas? A solução é simples: Usar um DNS diferente. Neste site você encontra uma lista enorme de DNS dos mais variados provedores. Você pode usá-los em sua conexão para contornar o problema. Agora, como usar? No Windows, faça o seguinte:

• Clique em iniciar, configurações, conexões de rede;
• Na janela que será aberta, clique com o botão direito do mouse sobre sua conexão e vá até propriedades;
• Selecione o item Protocolo TCP/IP e clique no botão propriedades;
• Na janela que será aberta, selecione a opção Usar os seguintes endereços de servidor DNS;
• Coloque um endereço preferencial (na lista que indiquei no link acima, entenda preferencial como primário);
• Coloque outro endereço no campo alternativo (ou secundário).
• Clique em OK e em OK novamente;
• Teste a navegação (o ideal é fechar o navegador)

Caso a navegação não seja normalizada:

• Clique em iniciar, executar e escreva CMD, clicando em OK na sequência;
• O Windows irá abrir a janela da linha de comando, nela escreva: ipconfig /flushdns e dê ENTER.
• Feche a janela da linha de comando e tente navegar novamente.
• Caso continue não dando certo, teste outros servidores DNS, repetindo o procedimento desde o começo.

Importante: Se em suas configurações já houver um DNS configurado, anote-o para retornar à configuração original.

16 de abril de 2010

As maravilhas que o Linux faz em casa

Cara... como eu estou feliz...

Não existe nada mais legal que bloquear acesso ao usuário normal. É uma felicidade extrema para quem trabalha com Linux e/ou administra servidores.


Bom.. vamos ao cenário:

Eu tenho que fazer streaming de segunda a quinta na 4linux porque eu trabalho à distância dando aula, e tbm faço um curso de BI Server lá. Ou seja, haja streaming de 21h até 23h.

Blz! A banda aqui é de 2M. Até que aguenta bem. Mas, uma coisa tem zuado a minha banda: A minha mãe. A dita cuja fica falando no msn, vendo vídeos no youtube enquanto eu estou na aula. Logo, minha banda vai pro saco uma vez que nossa rede é compartilhada.

Eu pensei.. ah é??!!!

Vamos ao pinguim. E fiz uma regra de firewall bloqueando o acesso dela a algumas portas TCP/IP durante o período das 21h até 23h.

Cara.. como eu estou feliz. Segue a linha se alguém tiver uma sogra ou algum parente que faça o mesmo com a sua banda.




# iptables -t filter -A OUTPUT -p tcp --sport 0/0 -m multiport --dport 21,22,25,80,110,143,443,465,587,993,995 -m time --timestart 21:00 --timestop 23:00 --weekdays Mo,Tu,We,Th,Fr -j DROP

O Som

Quais são os melhores formatos de áudio???


Será que o MP3 é um formato de compressão de áudio morto e ultrapassado? O criador do formato, o instituto alemão Fraunhofer, parece acreditar que sim — novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de reduzir o tamanho dos arquivos de música.

Tais inovações buscam garantir o uso da música em players portáteis e outras plataformas, economizando megabytes e assegurando a mobilidade da música. Tudo sem comprometer a qualidade do som, critério crucial no desenvolvimento de novos formatos de arquivo (um calcanhar-de-Aquiles do MP3 é justamente a perda de dados na compactação das músicas).
Se você acha que o áudio digital existe apenas por causa do MP3, prepare-se para rever conceitos.

Players modernos, dos de grife aos xing-ling, aceitam formatos que vão além do mais famoso de todos.
Conheça abaixo alguns desses arquivos e suas diferenças e vantagens:


  • Flac: máxima compressão

Criado em 2003, o Free Lossless Audio Codec, ou Codec de Áudio Sem Perda Livre (em tradução livre), é um formato cujo principal ponto positivo é a compressão de dados sem perda de qualidade —o que não acontece em outros formatos, como o MP3, o WMA e o Ogg Vorbis. O Flac também é open source e pode ser usado livremente por qualquer pessoa. Em compensação, os arquivos de áudio que usam esse formato são maiores, ainda mais quando comparados aos já tradicionais MP3. Ficou popular nos últimos anos, à medida em que os internautas passaram a ter conexões mais rápidas em suas residências.


  • MPEG 1: três camadas

Formato criado pelo instituto Fraunhofer IIS, o MPEG-1 Layer 3 corresponde a um esquema de compressão de áudio do MPEG-1. São três camadas (layers), cada uma com finalidades e capacidades diferentes.

Existem grandes perdas com a compressão dos dados de áudio, limitada apenas pela qualidade desejada para o ouvido humano. A compressão padrão é de 10:1, o que significa que um CD gravado em MP3 pode guardar mais de 12 horas de música com bitrate (termo que se refere à taxa de bits usada por segundo para representar o sinal sonoro e é expresso em kilobits por segundo) de 128 kbps, em comparação aos 74 minutos de música comportados pelos CDs de áudio comum.


  • AAC: provável sucessor do MP3

O AAC (sigla, em inglês, para Advanced Audio Coding) formato popularizado pela Apple graças ao iPod e à loja virtual iTunes também sofre com perdas de dados na compressão. Esta, no entanto, é mais aprimorada e oferece maior qualidade em arquivos menores do que o MP3 — e por isso o AAC é apontado como um de seus prováveis sucessores.

Oferece até 48 canais de freqüência, com áudio de melhor resolução, em taxas de até 96 kHz. Capaz de alcançar um percentual de qualidade de 64 Kb/s por canal, com velocidade de transmissão de dados acima de 256 Kb/s, ele é um dos formatos mais flexíveis de áudio.

Com ele, você pode escolher a taxa de bits na compressão dependendo do destino do arquivo final, e ainda pode rodar em qualquer player que o suporte.


  • MP4: container de áudio e vídeo

O MPEG-4 Part 14 é um container de áudio e vídeo que suporta vários formatos de arquivo. Ao contrário do que se pensa, ele é a evolução do MPEG-1 e do MPEG-2, que também armazenam áudio e vídeo —e não do MP3, que é um formato apenas de áudio. Outro engano é chamar de MP4 os players de MP3 e vídeo que não suportam os reais padrões do codec, como é comum no mercado.

Por ser um formato relativamente recente, poucos dispositivos são compatíveis com o formato. Os mais populares são os iPods, celulares, players Sony e o console Nintendo Wii.


  • HD-AAC: ameaça aos CDs

É a evolução do codec AAC, que oferece qualidade para arquivos de áudio ripados em CDs, MP3 players e celulares. Ele traz novas possibilidades de armazenar e distribuir músicas, pois tem menor compressão do arquivo e compatibilidade com iPods e celulares, garantindo qualidade melhor do que a encontrada em CDs gravados com compressão de 16 bits e taxa de amostragem de 44,1 kHz.

O formato se mostra superior por preservar cada bit de informação do conteúdo do arquivo de música original, através da compressão de 24 bits com amostragem de 96 kHz. Ele é compatível com aparelhos que tocam o AAC, mas requer decodificador atualizado para conversão.


  • TAXA DE AMOSTRAGEM?

O intervalo de freqüências de som que o ser humano ouve está entre 20 e 20.000 Hz (hertz, unidade usada para medir o número de vibrações sonoras emitidas em um segundo). Portanto, é necessária, no mínimo, uma taxa de amostragem de 40 kHz -o dobro da freqüência máxima que conseguimos ouvir- para reproduzir corretamente o intervalo de freqüências audíveis.Os CDs de áudio utilizam uma freqüência de 44.1 kHz, enquanto formatos nos padrões MPEG AAC suportam até 96 kHz. Quanto maior a taxa de amostragem, mais memória o sinal convertido digitalmente consumirá. Uma solução comum é reduzir essa taxa para 22.500 Hz, o que, embora cause perda de qualidade, reduz à metade o gasto de memória.

Outros métodos, como a codificação MP3, podem levar a taxas de compressão maiores, com menor perda de qualidade no som. Uma taxa de compressão de 128 kbps, por exemplo, reduz o arquivo em 90%; ao passo que uma taxa que o comprima a 320 kbps, o reduzirá em 25%.


Outros formatos

  • Ogg Vorbis

Codec criado pela Xiph.org, livre de patentes. Ao contrário do MP3, o Vorbis utiliza uma codificação em VBR (sigla para bitrate variável), o que permite obter arquivos mais compactos para uma qualidade de som semelhante, ou melhor, para a mesma dimensão de arquivo. É capaz de gerar arquivos 25% menores, mantendo a mesma qualidade do MP3.

Com ele, é possível escolher o nível de qualidade para a compressão do arquivo, sendo mais usado o de nível 3 – que oferece 160 Kb com aproximadamente 90 KB por minuto. Pode ser usado com a maioria dos MP3 players.

Existem versões para várias plataformas, incluindo Windows, Linux, Mac, OS/2 e BeOS. Também está disponível o encoder que permite gerar arquivos Ogg a partir das extensões Wav ou MP3. A maioria das distribuições Linux atuais já incluem o Ogg; basta instalar o pacote “oggutils”.


  • WMA

O Windows Media Áudio é um formato desenvolvido pela Microsoft e compatível com o Windows Media Player e o Winamp, entre outros. À exceção do iTunes, onde a extensão pode ser decodificada para AAC.

Permite gerar arquivos até 50% menores que o MP3, mas com uma pequena perda de qualidade. O WMA também oferece suporte a streaming e é o formato de áudio nativo das versões recentes do Media Player do Windows.


  • WAV

O Waveform Áudio, desenvolvido pela Microsoft e IBM para armazenamento de áudio simples em PCs, também é compatível com Macintosh. Utiliza método de conversão PCM (sigla para modulação de código de pulsos, em português) sem perdas de dados nem compressão, o que proporciona melhor qualidade de áudio.

Porém, ocupa espaço de armazenamento: um arquivo de som do Windows com a extensão WAV pode, dependendo da freqüência e taxa de amostragem, pode ocupar de 644 KB a 5 MB em apenas um minuto de áudio.

Tem capacidade para ripar aproximadamente 6,6 horas de áudio em qualidade de CD (44.1 kHz, 16-bit estéreo) e seu cabeçalho de 64-bit permite gravações muito longas. Os CDs de áudio não usam WAV como formato de som.

12 de abril de 2010

O que é TI - Tecnologia da Informação

O que é TI – Tecnologia da Informação?

Em seu início, a computação era tida como um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, as "máquinas gigantes" começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.


A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.


Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível. A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ocorrer.


Ou seja, você avança do ponto em que só existiam computadores e começa a entender que as pessoas que trabalham com x informação é que são mais importantes. Por isso a TI da sua empresa deve ser a que mais se adapte com a sua realidade. Não existe uma Tecnologia da Informação. Existem vários tipos e cada cliente deve escolher a que lhe satisfaça bem.


É muito importante que as pessoas aceitem que o mundo não é mais informatizado, mas sim que ele é ligado por informações que serão controladas por uma tecnologia. Por isso , a tecnologia da informação não tem fim e é um investimento que tem retorno.


Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários. Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 17". Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor daria mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é preciso saber quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada usuário.



A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, a empresa que souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará uma empresa de destaque no mercado de trabalho. Pois, suas engrenagens serão alimentadas pela Tecnologia, pela TI. Ou seja, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação aos concorrentes.

CPD - DI - TI

Nesse artigo será esclarecido os termos e conceitos CPD, setor de informática e setor TI das empresas.




CPD - 1970

CPD é a sigla para Centro de Processamento de Dados, que remete à década de 70, quando os dados eram processados no final do expediente através de processos em batch (processamento em lote) rodados em mainframes, esta sigla é da época dos terminais burros.



Basicamente os CPD’s eram locais onde se processavam grande quantidade de dados recolhidos durante o dia e que necessitavam horas para o fim do serviço, muito frequentemente os computadores utilizados eram mainframes e era muito custoso adquirir e manter este setor, sendo proibitivo para pequenas empresas. Os profissionais eram escassos e as empresas recrutavam pessoas formadas em física e matemática ou profissionais sem a mínima formação.




Departamento Informática - 1990

Dos antigos e ultrapassados CPD’s surgiram os CI - Centros de Informática (que também poderiam ser chamados de DI - Departamento de Informática ou qualquer outro nome), isto ocorreu devido à mudança de paradigma de computação centralizada (terminais burros e mainframes) para a computação baseada em desktop (computadores stand-alone) e mais para frente para as redes de computadores (Servidores, mainframes ou não, e clientes conectados através de uma rede).


Os departamentos de informática normalmente atuava em diversas áreas, de manutenção de hardware à criação de softwares para a utilização na própria empresa, porém o “modus operandi” era reativo, isto é, após um problema ser detectado ações preventivas eram criadas, além de seu foco ser somente a área de informática da empresa.


Os profissionais eram técnicos e normalmente não entendiam a organização como um todo, gerando problemas diversos e geralmente atrasos e despesas extras para a empresa.


Com a evolução da Internet, a globalização e a necessidade de expansão das empresas, os departamentos de informática estavam fadados ao fracasso, e é neste momento que surge a tecnologia da informação.




Tecnologia da Informação (TI) - 2003

Novamente houve uma mudança de paradigma, as empresas perceberam que o investimento em hardware e software era importante, porém sem pessoas competentes para operar tais sistemas, o investimento era praticamente nulo, surgindo então o peopleware.


Além desta mudança de paradigma, o setor de tecnologia convergiu com diversos outros setores, como por exemplo a telefonia, sendo necessário não apenas pessoal técnicos, mas pessoas que entendessem de recursos humanos, gerenciamento de equipes, estratégia, software, hardware, mercado, política, liderança, administração e muitos outros aspectos, o profissional de informática deveria conhecer um pouco de tudo e saber utilizar de modo coeso este conhecimento, além de ser próativo (antecipar problemas).


Atualmente a área de TI está relacionada com todas as áreas da empresa, ela é uma área chave das empresas, um curinga, auxiliando diversos setores, desde os recursos humanos (criação de métodos informatizados de seleção de candidatos), vendas (venda através da Internet) e marketing (SEO, campanhas online) até a direção da empresa (implantação de Business Inteligence - BI, escolha do melhor ERP, etc).


Este é o diferencial da Tecnologia da Informação frente os CPD’s (centros de processamentos de dados) e DI’s (departamentos de informática) que existiram e ainda existem por aí.



Sendo assim, faço a seguinte pergunta: Em qual modelo a sua empresa se encaixa?

2 de abril de 2010

Powertop - Energia no seu lap

eae Galera... tem um bom tempo que eu não escrevo nada...

Bom... irei escrever hoje sobre o Powertop. Uma ferramenta bem legal que informa quem está chupando a carga do seu laptop/netbook/notebook.


Então... se você quer saber o que está sugando a bateria de seu laptop? Muito simples: basta instalar o programeto powertop segundo o procedimento padrão para sua distro. Executado num terminal com privilégios de root, tem uma interface bem simples.

Daemons como HAL, wvdial.. enfim softwares os pacotes que trabalham diretamente com hardware usam uma boa energia. Então se você estiver numa viagem que não dá pra carregar o seu note, então desabilite as funções que estão acabando com ele.

Para instalar o basicão: aptitude install powertop


Abraços