29 de janeiro de 2010

Ditados Tecnológicos

Como estamos na 'Era Digital', foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.



Vejam alguns:

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és..
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Mouse sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams..
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26.. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és..
28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz backup..
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro)...
32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

11 de janeiro de 2010

História das versões Debian

Peguei esse texto na documentação do Debian. Cita toda a história.



Debian 0.01 até 0.90 (Agosto-Dezembro de 1993)

Debian 0.91 (Janeiro de 1994): Esta versão teve um sistema de pacotes simples que podia instalar e desinstalar pacotes. O projeto cresceu para uma dúzia de pessoas nesse ponto.

Debian 0.93R5 (Março de 1995): A responsabilidade sob cada pacote foi designada a um desenvolvedor e o gerenciador de pacotes (dpkg) foi usado para instalar pacotes depois da instalação do sistema base.

Debian 0.93R6 (Novembro de 1995): O dselect aparece. Esta foi a última versão do Debian que usava o formato binário a.out; haviam cerca de 50 desenvolvedores. O primeiro servidor master.debian.org foi construído por Bdale Garbee e hospedado pela HP em paralelo ao lançamento da 0.93R6. O posicionamento de um explícito servidor principal no qual cada desenvolvedor Debian pode construir cada versão levou diretamente a formação da rede de mirrors Debian e, indiretamente, ao desenvolvimento de muitas das políticas e procedimentos usados para gerenciar o projeto hoje.

A Debian 1.0 nunca foi lançada: Acidentalmente, Infomagic, uma empresa vendedora de CD, lançou a versão em desenvolvimento do Debian e a chamou de 1.0. Em 11 de Dezembro de 1995, Debian e Infomagic juntamente anunciaram que este lançamento foi indevido. Bruce Perens explicou que os dados colocados no conjunto de 5 CDs, "Fonte para Desenvolvedores Linux", de novembro de 1995, com "Debian 1.0" não era a versão 1.0 do Debian, mas uma versão em desenvolvimento que estava parcialmente no formato ELF, que provavelmente não iniciaria ou seria executada corretamente, e não apresentaria a qualidade de uma versão Debian. Para evitar confusões entre o CD prematuro e a atual versão do Debian, o projeto Debian renomeou sua próxima versão para "Debian 1.1". A Debian 1.0 prematura, incluída no CD, é desaprovada e não deveria ser usada.

Debian 1.1 Buzz (Junho de 1996): Esta foi a primeira versão Debian com um codinome. Este foi retirado, como todos os outros, de uma personagem do filme Toy Story... nesse caso, Buzz Lightyear. Neste momento, Bruce Perens tomava a liderança do Projeto de Ian Murdock e Bruce trabalhava na Pixar, a companhia que produziu o filme. Esta versão era toda em ELF, usada pelo kernel Linux 2.0 e continha 474 pacotes.

Debian 1.2 Rex (12 de Dezembro de 1996): Apelidada com o nome do dinossauro de plástico do filme. Esta versão consistia em 848 pacotes mantidos por 120 desenvolvedores.

Debian 1.3 Bo (5 de Julho de 1997): Apelidada de Bo Peep, a pastora. Esta versão consistia em 974 pacotes mantidas por 200 desenvolvedores.

Debian 2.0 Hamm (24 de Julho de 1998): Nomeada com o nome do porquinho do filme. Esta foi a primeira versão do Debian para múltiplas arquiteturas, adicionando o suporte para as arquiteturas da série Motorola 68000. Com Ian Jackson como líder do Projeto, esta versão fez a transição para a libc6 e consistia em torno de 1500 pacotes mantidos por 400 desenvolvedores.

Debian 2.1 Slink (09 de Março de 1999): Nomeada com o nome do cachorro-mola do filme. Mais duas arquiteturas foram adicionadas, Alpha e SPARC. Com Wichert Akkerman como líder do projeto, esta versão consistia em cerca de 2250 pacotes e requeria 2 CDs no conjunto oficial. A inovação técnica foi a inclusão do apt, uma nova interface de gerenciamento de pacotes. Mundialmente copiado, apt é o grande responsável pelo crescimento contínuo do Debian e estabeleceu um novo paradigma para a aquisição e instalação de pacotes em sistemas operacionais de fonte aberta.

Debian 2.2 Potato (15 de Agosto de 2000): Apelidada com o nome do personagem "Sr Cabeça de Batata" do filme. Esta versão adicionou o suporte para as arquiteturas PowerPC e ARM. Com Wichert ainda atuando como líder do projeto, esta versão consistia em mais de 3900 pacotes derivados de 2600 pacotes fontes mantidos por mais de 450 desenvolvedores Debian.

Debian 3.0 woody (19 de Julho de 2002): Nomeada com o nome da personagem principal do filme: "woody", o cowboy. Mais arquiteturas foram adicionadas a esta versão: Ia-64, HP PA-RISC, MIPS (big endian), MIPS (little endian) e S/390. Esta também foi a primeira versão a incluir software com criptografia devido as restrições de exportação que foram iniciadas nos EUA e a primeira a incluir o KDE, agora que os problemas com a licença da QT foram resolvidas. Com Bdale Garbee recentemente eleito Líder do Projeto e mais de 900 desenvolvedores Debian, esta versão continha 8900 pacotes e 7 CDs binários no conjunto oficial.


Debian 4.0 Etch


Debian 5.0 Lenny

Debian 6.0 Squeeze

Debian 7.0 Wheezy




E essa é um pouco da história do Debian.


Fonte: Documentação Debian

4 de janeiro de 2010

Nokia, Debian, Apple, smartphones e muito money

Depois de muita especulação, a Nokia confirmou o lançamento na Europa do N900, seu smartphone cheio de recursos bem bacanas e rodando em Maemo 5, baseado em Debian Linux. E agora, iPhone?

As configurações do N900 não deixam a desejar em momento algum. Com uma tela sensível ao toque resistiva de 3,5 polegadas com resolução de 800 por 480 pixels, ele ainda tem um teclado QWERTY no formato slide, lembrando o N97 – inclusive, deixando seu irmão parecendo um celularzinho qualquer. Se isso já era o necessário para chamar a atenção, por dentro ele manda ainda melhor.



Se o que você precisa é espaço, o N900 tem 32 GB de memória interna que ainda pode ser expandido para 48 GB com um microSD. Na hora de se conectar, Wi-Fi, 3G, Bluetooth 2.1, GPS e A-GPS fazem a festa. Ainda rola uma saída para TV e um transmissor de rádio FM. E a câmera parece ser coisa fina também, com 5 megapixels e lentes da Carl Zeiss com duplo flash de LED.

Se isso já parecia o bastante, esqueça o Symbian. O Maemo 5 foi atualizado e deverá rodar alguns aplicativos bacanas, além de contar com o browser próprio, baseado no Mozilla Firefox com suporte a Flash 9.4. Como sua base é Debian Linux, dá para esperar alguns bons aplicativos para o N900.



Ele começa a ser vendido na Europa semana que vem por cerca de 500 euros e esperamos que ele saia do continente gelado para o resto do mundo. Abaixo, um vídeo demonstrativo todo cheio de pose do N900. E repetimos a pergunta: e agora, Apple?


Fonte: INFO

Microsoft vai por saco?

Se a Microsoft não fizer algo, as pessoas usarão Linux.

A menos que a Microsoft faça algo drástico, acho que este será o fim do Windows, um paradigma de sistema operacional que deveria ter sido quebrado há anos. Desde o Windows 1.0, divulgado há 24 anos, a empresa não mudou seu nome. Primeiro havia algum esquema numérico normatizado, como Windows 1.0, Windows 2 e assim por diante. Então vieram as letras, como NT, ME e XP, e as letras com números, como NT 3.11. Depois, as datas: Windows 95, 98 e 2000. Como isso não funcionava direito, a empresa deu a ele um nome. Surgiu o Vista, o maior fracasso. Agora temos o Windows 7. Se a Microsoft não fizer algo espetacular, as pessoas usarão Linux. Instalei Linux no computador da minha mulher. Ela usa sempre, mas diz: “é estranho”. Pergunto por que e ela responde: “ah, você sabe, é estranho”. Instalei também o AbiWord. Ela não gostou e disse que é diferente. Indaguei por que e ela afirmou vagamente: “ah, é diferente”. Mas ela continua usando.

Eu não estava convencido de que o Linux poderia dominar os desktops um dia. Mas estou certo de que isso ocorrerá. Tudo que é Open Source se move devagar. O Firefox demorou a ser relevante. O Open Source é genuinamente o conto da lebre e da tartaruga — e ele é a tartaruga. Uma companhia de software tradicional é como a lebre. Veja como a Microsoft faz com seus produtos. Enquanto eles estão à frente dos outros, ela se acomoda e não faz nada. Quando chegam perto, ela corre como louca.

Nesse momento, a tartaruga Linux alcançou o Windows 95 e está próxima do 2000, que, para muitos observadores, inclusive eu, foi o ápice do sistema da Microsoft. Tudo desde então foram apenas mudanças em desenhos de janelas e floreios sem importância. Com o progresso da tartaruga Linux nos próximos anos, não haverá por que não usá-lo.

Parece que a Microsoft não está muito preocupada em tomar um rumo. Ela tem acordos com fabricantes e quase 90% dos PCs são vendidos direto de fábrica com Windows. As pessoas, incluindo minha mulher, conhecem o nome Windows e ele é praticamente autossustentável. Então nossa única esperança real é que algo caia do céu. Há indícios de que o Google pode desenvolver um sistema operacional que as pessoas talvez prefiram usar. A chance de máquinas com processadores de múltiplos núcleos rodarem vários sistemas parece promissora. Acho que seria ainda mais interessante se a própria Microsoft adotasse o padrão Linux. Muita gente esquece que ela já vendeu o Microsoft Xenix.

Os cientistas da computação sabem que a criação de software não acompanha a de hardware, que se desenvolve mais rápido. Por que isso? Nunca ouvi um bom argumento, exceto o de que criar programas é mais difícil que fazer chips menores e mais rápidos. Mas não me lembro de um momento em que a defasagem dos programas fosse tão extrema quanto agora.


autor do artigo: Luiz cruz

Seven tem Linux em seu interior

A Microsoft admitiu que uma ferramenta utilizada em favor do Windows 7 contém códigos desenvolvidos pela comunidade de código aberto e publicados sob licença GPL v2.

O aplicativo em questão é o USB Tool, uma ferramenta gratuita oferecida na Microsoft Store que permite a usuários criar arquivos de boot para o Windows 7 a partir de dispositivos USB, como um pen drive.

Este tipo de recurso pode ser muito útil, por exemplo, para instalar o Windows 7 em um netbook, que não possui drive óptico e, por tanto, deve copiar o sistema operacional de outras formas, como via download ou por meio de uma conexão a drive externo, via USB.

Em post no blog Port 25, o gerente da Microsoft para assuntos open-source, Peter Galli, explica que “após olhar o código em questão, nós podemos agora confirmar que ele esta aí (códigos sob GPL v2), apesar de isso não acontecer de forma intencional de nossa parte”, diz Galli.


Fonte: INFO