17 de julho de 2009

Claro 3G na Familía Debian


Uma palavra: Horrível. Numa escala de ZERO - 10 eu dou -4. Testei nos mesmos lugares em que testes o 3g da vivo. Sem dúvidas, vivo é bem melhor que a claro. A claro eu não consegui nem pegar o 3g, foi um 2g gprs...e caindo toda a hora. Outra pra configurar foi uma tragédia grega. Não é o mesmo modelo da vivo Huawei E156. O da claro é outro modem, o modelo dele é o Huawei E156b. São iguais designermente falando. Porém não são. Enfim.. vamos ao números. Testei várias horas do dia. Algumas vezes não consegui conectar nem no 2G. Quando consegui conectar tanto no 2G quanto no 3G a velocidade foi péssima. Discadona! 50kbps. Até o Google demorava pra carregar. OBS:


Troquei o APN pra bandalarga.claro.com.br que é o 3G e também testei só o claro.com.br.
Bom eu não recomendo claro. Irei fazer mais testes sobre o 3G e divulgar aqui.


E no mês que vem escreverem sobre como configurar servidores e algumas ferramentas de segurança. Aguardem...

Vivo 3G na Família Debian


Por Lucas Sabino


Acho que o 3g no brasil começa a ficar maduro, e um pouco mais confiável. Ou pelo menos que está melhor que em 2007 em que 3g significava pior que telefônica, se é que isso é possível.

Encurtando a história. Peguei um modem 3g da Vivo cujo modelo foi o Huawei E156.


Instalei alguns pacotes, compilei sources do huawei e executei um script. A maior moleza! Na de vida difícil nem nada. A conexão ainda não caiu! Estou navegando a uma conexão de mais ou menos 1200kbps. Ou seja, não está tão ruim. Uma coisa que falo: Está melhor que o Speedy. rsrs Outra informação útil para ponto de referência é que estou na zona oeste, bairro da Lapa. E testei na parte sul de São Paulo próximo a Vila Mariana. Vivozap deu show!!!

Testei no Debian Lenny, Debian Etch, Ubuntu Hardy Heron. O 3g da Vivo funcionou perfeitamente em todos com a maior facilidade. Seguem os scripts com os pacotes e suas respectivas intruções para a navegação do Vivo Zap disponível para download na minha conta 4shared.

http://www.4shared.com/file/6DPIZO3f/vivozap.html


Só baixar o .zip, descompactar no X ou com o comando unzip pacote.zip. Compilar o huawei.out com o gcc, e por fim executar o conectar-vivozap ou o conectar-vivozap-ascii (depende do seu padrão UTF ou o mais velhinho...


Enfim.. acho que dá pra usar o 3g. Pelo menos o da vivo até agora. rsrs

13 de julho de 2009

Ad-Hoc no Pinguim e na Janela

Por Lucas Sabino

Assim como é possível ligar dois micros diretamente usando duas placas Ethernet e um cabo cross-over, sem usar hub, também é possível criar uma rede wireless entre dois PCs sem usar um ponto de acesso. Basta configurar ambas as placas para operar em modo Ad-Hoc. A velocidade de transmissão é a mesma, mas o alcance do sinal é bem menor, já que os transmissores e as antenas das interfaces não possuem a mesma potência do ponto de acesso. Pelo mesmo motivo, a velocidade também tende a cair muito mais rapidamente conforme aumenta a distância.

Um uso comum para o modo Ad-Hoc é quando você tem em mãos dois notebooks com placas wireless. Um deles pode ser ligado ao modem ADSL (com fio) para acessar a internet e compartilhar a conexão com o segundo usando a placa wireless, que fica livre dos fios.


Depois de configurada, a placa wireless é vista pelo sistema como um dispositivo de rede normal. Você pode compartilhar a conexão da mesma forma que faria em um micro com duas placas de rede.


Download do Tutorial de como fazer aqui >>> Clique Aqui

2 de julho de 2009

Httrack - o backup de sites

Por Lucas Sabino

Com Httrack é possivel salvar um site (criar um espelho) no seu computador para navegação off-line , ou seja , salvamos o site com seus links (por exemplo um tutorial com varias páginas) e ele fica disponivel sem a necessidade de conexão.

site do projeto: http://www.httrack.com/

Debian e famila: apt-get install httrack

Front-end: apt-get instal webhttrack

Gentoo: emerge httrack

Formato para execução em linha de comando:
httrack www.nomedosite

Rádio no Pinguim

Por Lucas Sabino

Para criar nossa rádio de internet precisaremos primeiro checar se já dispomos de tudo que será usado:

  • Um computador com Linux (é obvio não?);
  • Uma boa conexão para upload (recomendo cable, pois assim o download não interfere no upload);
  • Glibc instalada;
  • Shoutcast Server - pode ser baixado;
  • Shoutcast Broadcasting Tools;

Você pode pegar o Shoutcast Server e o Shoutcast Broadcasting Tools nos respectivos links:
http://www.shoutcast.com/download/serve.phtml#scinstall
http://www.shoutcast.com/.../broadcast.phtml#posixdownload

$ tar -zxvf shoutcast-1-9-2-linux-glibc6.tar.gz


Agora extraia o Shoutcast Broadcast Tools:

$ tar -zxvf sc_trans_posix_040.tgz



Vamos entrar no diretório do server e veremos alguns arquivos. Abra o arquivo "sc_serv.conf" no seu editor de textos favorito. Este é o arquivo de configuração do server. Você pode alterá-lo de acordo com suas necessidades, mas iremos modificar o seguinte aqui.

1. Procure a linha "Password" e altere com sua senha personalizada: Password=suasenhaaqui

2. Você também poderá alterar a porta, que por padrão é a 8000: PortBase=8000


Salve e feche o arquivo. Vamos ao diretório do Shoutcast Broadcast Tools. Abra o arquivo "sc_trans.conf" no seu editor de texto e vamos alterar algumas linhas:

1. Password=blablabla # Substitua o "blablabla" pela senha configurada acima no server

2. ServerIP=localhost # Deixe seu IP ou "localhost". Coloque outro IP caso o server esteja rodando em outra máquina

3. ServerPort=8000 # Deixe a porta configurada no server

4. treamTitle=????? # Coloque o título da sua rádio

5. StreamURL=????? # Coloque o endereço da página de sua rádio

6. Genre=????? # Coloque o gênero da sua rádio (rock, pop, techno, etc)

7. Shuffle=1 # Marque "1" caso queira que as músicas toquem aleatoriamente. Marque 0 caso
queira escolher a ordem das músicas

8. Bitrate=80000 # Escolha o Bitrate que es músicas ficarão na rádio (quanto maior o bitrate maior a qualidade e melhor conexão você deverá ter)

9. SampleRate=44100 # Escolha o rate (quanto maior o rate maior a qualidade e melhor conexão você deverá ter)

10. Quality=1 # Escolha a qualidade para transmissão. Note que 1 é a maior qualidade e 10 é a menor. (quanto maior a qualidade melhor conexão você deverá ter)

11. Public=1 # Marque um para que a rádio seja listada na lista pública de rádios na página do Shoutcast ou coloque 0 para que ela não seja listada.

12. AIM=?????? # Seu AOL Instant Messenger

13. ICQ=?????? # Seu ICQ

14. IRC=?????? # Seu canal de IRC

15. PlaylistFile=example.lst

Esta linha indica qual a playlist que será tocada. Você pode deixar "example.ls" e editar o arquivo "example.pl" ou modificar para uma nova playlist e criá-la.

Caso você tenha optado por uma nova playlist, crie um arquivo de texto com o nome da sua playlist (minha_playlist.pl por exemplo) e caso tenha deixado como "example.pl" abra esse arquivo num editor de textos então.

Dentro dessa playlist você irá colocar a lista das músicas que tocarão na sua rádio da seguinte forma:

#início da Playlist
/home/usuário/mp3/MJ/Bad.mp3
/home/usuário/mp3/Frank Sinatra/Fly me to the moon.mp3
/home/usuário/mp3/Bob Marley/I shot the sheriff.mp3
/home/usuário/mp3/Funk/Créu/Dança do créu.mp3
.
.
.

Caso queira que sua rádio toque o som que estiver tocando no seu computador, como por exemplo o que seu Totem está tocando ou o que você está falando no microfone, apenas deixe a linha:

DSP:/dev/audio
ou
DSP:/dev/dsp

dependendo do seu dispositivo de som.

PS: Isso nem sempre funciona :(

E por aí vai. Dá um trabalhinho, mas vale à pena.

Feito isso salve e feche o arquivo.

Som na caixa!



Agora vamos fazer funfar o server!
Execute primeiro o server:

$ cd shoutcast-1-9-2-linux-glibc6
$ ./sc_serv

Exemplo de log:
<06/15/09@13:42:32> [SHOUTcast] DNAS/Linux v1.9.2 (Nov 25 2002) starting up...
<06/15/09@13:42:32> [main] pid: 3675
<06/15/09@13:42:32> [main] loaded config from sc_serv.conf
<06/15/09@13:42:32> [main] initializing (usermax:32 portbase:8000)...
<06/15/09@13:42:32> [main] No ban file found (sc_serv.ban)
<06/15/09@13:42:32> [main] No rip file found (sc_serv.rip)
<06/15/09@13:42:32> [main] opening source socket
<06/15/09@13:42:32> [main] source thread starting
<06/15/09@13:42:32> [source] listening for connection on port 8001
<06/15/09@13:42:32> [main] opening client socket
<06/15/09@13:42:32> [main] Client Stream thread [0] starting
<06/15/09@13:42:32> [main] client main thread starting
<06/15/09@13:42:48> [sleeping] 0 listeners (0 unique)

Note que você verá sempre o número de ouvintes... no caso 0.

Agora vamos iniciar o Broadcast Tools.

Em outro terminal, entre no diretório do BroadCast Tools e então execute o executável para Linux:

$ ./sc_trans_linux


[conf] Warning: invalid item on line 69
<06/15/09@13:44:36> [TRANSCast] DNAS/posix v0.400-LAME (Mar 4 2003) starting up...
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] PID: 3717
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] Loaded config from sc_trans.conf
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] Loading playlist (example.lst)
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] Found (38) entries in playlist
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] Playlist decoder thread starting
<06/15/09@13:44:36> [MAIN] Streaming thread starting
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Creating stream socket
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Resolving stream host
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Connected to host server
<06/15/09@13:44:36> [DECODE] Opened Rhapsody - Land of Immortals.mp3
<06/15/09@13:44:36> [CONFIG] WARNING: No InputSamplerate defined, assuming 44100!
<06/15/09@13:44:36> [CONFIG] WARNING: No InputChannels defined, assuming 2!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> Warning: input file samplerate is 22050 Hz, must be 44100!
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Host server gave success (OK2)
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Stream to localhost established
<06/15/09@13:44:36> [STREAM] Sending stream information
<06/15/09@13:44:37> [DECODE] Opened Bad.mp3
<06/15/09@13:44:38> [MAIN] Title Updated

Note que a primeira música que meu server está tocando é "Bad.mp3".

Agora seu server está pronto. Caso você queira ouvir, abra seu player, vá em ADD > URL e entre com a URL:

localhost:8000

Troque o 8000 pela porta que você escolheu.

Para seus amigos ouvirem eles devem conectar pelo seu IP:

seuip:8000

Você pode visualizar sua rádio direto da internet pelo:

http://localhost:8000
ou então
http://ipdoserver:8000


Lá existe uma interface web para sua rádio.

É isso aí, rádio tocando! Você pode então curtir o som e ao mesmo tempo mandar o IP para seu amigos ouvirem. Depois de ter aberto seu server por um minuto, ele já deve estar listado no diretório da Shoutcast (caso você tenha o tornado público).

Se quiser, vá ao site www.shoutcast.com e faça uma busca com o nome exato de sua rádio e você verá que ela está listada na internet ;)

É isso é só pessoal!

1 de julho de 2009

Dando um trato na SWAP

Por Lucas Sabino

A swap não está adiantando? Seus efeitos 3d estão deixando o seu pc lerdo? Não se preocupe; O Sabinux está aqui para te ajudar a dar um trato na sua memória swap é bem fácil.


# vi /etc/sysctl.conf

Ache o texto vm.swappiness=60 e modifique o valor para 10.

Caso esta linha não exista, simplesmente crie uma nova linha contendo vm.swappiness=10.

# reboot

Personalizando o APT

Por Lucas Sabino

Vou ser direto, não abordarei a história do APT ou como funciona, pois não é a prioridade aqui. Recomendo a leitura para quem já teve ou tem contato com APT.

Vamos ao que interessa!

Digamos que usamos a versão stable (etch) em nosso sistema, mas gostaríamos de buscar pacotes testing (lenny) e unstable, para isso precisaríamos editar o arquivo /etc/apt/sources.list e adicionarmos os repositórios escolhidos.

Mas antes disso devemos tomar algumas providências para não haver conseqüências desastrosas.

Vou dar um exemplo:

Depois de adicionarmos as fontes do testing e do unstable, veja o que vai acontecer:

# apt-get update
# apt-get install pacote

Primeiro serão baixadas as relações de pacotes do stable, de segurança e do testing. Depois demos a ordem para instalar um novo pacote, como temos vários repositórios, o APT irá instalar a versão mais nova do pacote. É quase certo que a versão mais nova do pacote estará na testing. Assim podemos afirmar que mais nenhum pacote virá do stable.

Aí que está, se nenhum pacote vir mais do stable, estaremos tirando a estabilidade do grande pai Debian aos poucos, além de que se misturarmos pacotes de releases diferentes podem acontecer incompatibilidades.

Conseqüências piores viriam se déssemos um upgrade no sistema, veja:

# apt-get upgrade

Neste caso o nosso stable passaria de vez a ser testing, pois o APT sempre busca versões mais recentes. E não adiantaria retirarmos o repositório testing depois de termos feito isso, pois o APT concluirá que os pacotes existentes são mais recentes do que os existentes no repositórios stable.

Não queremos que isso ocorra no nosso sistema, certo??? A solução é simples.

Primeiro devemos incluir normalmente os repositórios testing. O editor de texto que uso é o mcedit, mas isso é opcional:

# vi /etc/apt/sources.list

E adicionar o repositório escolhido.

Feito isso, editar ou criar o arquivo /etc/apt/preferences para isso:

# vi /etc/apt/preferences

Aí nesse arquivo vamos inserir o seguinte conteúdo:
Package: *
Pin: release a=stable
Pin-Priority: 900

Package: *
Pin: release a=testing
Pin-Priority: 400

O arquivo /etc/apt/preferences controla a prioridade de versão de pacotes. É possível manter fontes stable, testing e unstable ao mesmo tempo.

Bom a configuração que fizemos foi a seguinte:

Que para todos os repositórios stable, a prioridade será 900 e para testing 400, ou seja, vale a prioridade mais alta, então o stable será a opção default, sempre que utilizarmos o comando apt-get com as opções install, update, upgrade, source, dist-upgrade, o pacote será do stable.

Para instalar pacotes do testing devemos utilizar o comando:

# apt-get -t testing install [pacote]

O mesmo procedimento se aplica as opções update, upgrade, dist-upgrade ou source.

OBS: Podemos definir que um pacote sempre venha da release testing, para isso dentro do arquivo /etc/apt/preferences:
Package: pidgin
Pin: release a=testing
Pin-Priority: 905

O pacote desejado vai ter prioridade maior que o de qualquer outro release, então o pacote desejado será da release testing.

Bom, esses são os cuidados que devemos tomar com nosso repositórios...